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Grupo de Estudos em Linguística Aplicada/Queer 

Gelasal

em Questões do Sertão Alagoano

Ideias iniciais (2010-2012)

 

Em 2010, ministrei a disciplina "Linguística Aplicada", para estudantes de um curso de Letras, no Programa Especial de Graduação de Professores (PGP), na Universidade Estadual de Alagoas (UNEAL)-Campus de Santana do Ipanema. Na ocasião, a partir de um texto da linguista aplicada Roxane Rojo (2006) e em diálogos com Luiz Paulo da Moita Lopes compreendi bem que desenvolver pesquisas nessa área de conhecimento linguístico perpassa por reflexões contextualizadas, situadas. Assim, dessas compreensões mais amadurecidas acerca desse campo do saber, rascunhei/idealizei um grupo de pesquisa que se centrasse em questões linguístico-discursivas, em seus imbricamentos sociais, culturais, políticos e ideológicos, que tivessem como objeto de discurso o sertão/Nordeste/Semiárido, entendido aqui em sua relação endógena, ou sinonímica, tal como argumenta o historiador Durval Muniz de Albuquerque Júnior. O interesse, portanto, era o de problematizar a interface linguagem e território, o que inclui pensar sobre linguagem e cultura, linguagem e "região", linguagem e sujeitos e sujeitos e aprendizagens. Essa proposta de grupo de pesquisa rascunhada ganhou vida no Plano de Atividades Acadêmicas, no tópico "Pesquisa na Graduação", apresentado no concurso para docente da Ufal-Campus do Sertão, em 2012, quando concorri e fui aprovado. O grupo foi nomeado de "Grupo de Estudos em Linguística Aplicada em Questões do Sertão Alagoano" (GELASAL).

Oficialização (2013)

 

Em 2013, já na condição de docente adjunto do curso de Letras-Língua Portuguesa, oficializei a criação do Gelasal, junto à coordenação do curso, à coordenação de pesquisa do Campus do Sertão, à Propep e ao CNPq. Para esse feito, contei com o apoio dos colegas Cesar Neri e Marcos Alexandre, professores do mesmo curso, e das estudantes de iniciação científica Luana Rafaela dos Santos de Souza, Cristiana Soares de Oliveira e Lirane dos Santos Barbosa. A partir desse momento, tivemos 01 projeto de pesquisa em 2013 (sem vínculo oficial), e diversos outros projetos de pesquisas, aprovados pelo Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC), em 2014-2015, 2015-2016, 2017-2018, 2019-2020, 2020-2021. Ao longo desse período, foi possível contar com estudantes do curso de Letras, que deram vida a esse grupo de estudos: Mariana Galdino Santana, Breno Gomes de Lima, Marcos de Melo Silva, Aucilane Santos Aragão, Maria Nadine Batalha Dantas, Beatriz de Lima Ismael Dantas Gomes, Maria da Saúde Barros Nascimento, Rakel Teodoro dos Santos, Daiana Sanderay Silva Santos, Thainá Fernanda da Silva, Camila Faustina S. P. Ramos, Jessica Santos Cavalcanti, Thiago da Silva Lima, Hugo Pedro Silva dos Santos, Simone Souza dos Santos, Evellyn Ferreira de Souza e Rafael Gonçalves. 

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É importante destacar que receberam certificados de Excelência Acadêmica os trabalhos de Maria Nadine Batalha Dantas, em 2017, no III Erelin (Encontro Regional de Linguística), de Maria da Saúde Barros Nascimento, em 2018, no CAIC (Congresso Acadêmico de Iniciação Científica) - tendo sido também convidado a ser apresentado na 71ª SBPC e indicado a concorrer ao Prêmio CNPq-2018 -, de Hugo Pedro Silva dos Santos e de Thiago da Silva Lima, em 2020-2021, no CAIC (Congresso Acadêmico de Iniciação Científica).

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Docentes de redes públicas de ensino também participaram do Gelasal, a exemplo de José Daniel Cordeiro Pereira, Maria Edneide de Lima, Maria da Conceição Feitosa Mariano e Daiana Mércia de Souza.

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Novo projeto de pesquisa (2021-2022)

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Atualmente, o Gelasal está desenvolvendo o projeto intitulado "Educação [linguístico-literária e histórico-geográfica] sobre/para o sertão/Nordeste em livros/materiais didáticos", aprovado pelo Pibic 2021-2022. Conta com a bolsista Fernanda Santos de Souza (com bolsa CNPq) e com Maria Elaine de Oliveira Silva, Evellyn Ferreira de Souza e Rafael Gonçalves, estudantes de iniciação científica voluntário(a)s. Conta ainda com Eric Araújo Teixeira  e Mayara de Araújo Santos, estudantes de Letras (UFAL-Campus do Sertão).

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O Gelasal tem três linhas de pesquisa, quais sejam: a) Ensino e aprendizagem no sertão, b) Sertão, Semiárido, Nordeste: concepções e estereótipos e c) Sujeitos (gêneros e sexo(o)ualidades) no sertão alagoano. Em 2021, a denominação do grupo sofreu uma alteração, passando a ser "Grupo de Estudos em Linguística Aplicada/Queer em Questões do Sertão Alagoano", com a inserção do termo "queer", de modo a marcar a perspectiva da Linguística Queer também em nossas pesquisas. 

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É nesse contexto de estudos que nasce o 2º Papo Extra - Estudos em Linguagem, para refletir acerca da relação "linguagem e território".

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Prof. Dr. Ismar Inácio dos Santos Filho
Coordenador-líder do Gelasal

Delmiro Gouveia (AL), 11 de outubro de 2021.

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